Laboratório de Teatro
País das canções de embalar
Neste laboratório, os participantes irão experimentar o conceito de identidade, o que difere um eu de um tu. Com dinamização de Vânia Geraz (atriz e criadora), Carlos Sério (músico e compositor) e Daniela Silva (atriz e criadora) o trio explica: “Abriremos possibilidades de dar voz àquilo que não tem voz. Sabemos que a identidade depende do poder da palavra. E se não pensássemos a língua como um instrumento dominado por um ser que fala? E se pensássemos que a essência da palavra é a promessa, isto quer dizer, que elas enviam para o futuro.”
Este laboratório terá a duração de 6 horas (3 horas por dia) e destina-se a maiores de 15 anos, com ou sem experiência teatral. As inscrições são limitadas.
Sobre os formadores
Vânia Geraz
Nasceu em 1982, em Viana do Castelo. Mestre em Artes Cénicas na FCSH da Universidade Nova de Lisboa com a tese Máscaras e pessoas: aparatos que conferem voz, face e identidade. Licenciada em Psicologia, (Escolar e da Educação) na Universidade do Minho; e em Teatro – ramo atores – na ESTC. Participou em criações de Luís Miguel Cintra. Participou como criadora/atriz nas criações coletivas Arranjo Para Concerto (Atelier Romântico em Lisboa) e Flight Recorder Do Not Open (Festival Ofélia em Caldas da Rainha / FATAL Teatro da Politécnica). Participou nas seguintes criações da companhia auéééu-Teatro entre os anos 2015-2019 como criadora/atriz: Falta Tinta Vermelha (CCB / Comuna Teatro de Pesquisa), How To Do Things With Bodies (em Óbidos a convite da Cia JGM), Tradição (Rua das Gaivotas / Teatro da Garagem / Teatro Nacional D. Maria II); em parceria com Espaço Neutro, 9 anos depois – trilogia a partir da Ilíada – parte I (Comuna Teatro de Pesquisa); 9 anos depois – trilogia a partir da Ilíada – PARTE II (Rua das Gaivotas 6 / Teatro Ibérico / Teatro da Politécnica / Cine-Teatro Municipal de Elvas / Teatro Municipal Sá de Miranda de Viana do Castelo), Um Passo Atrás (C.C. Olga Cadaval / Auditório Municipal de Vila do Conde / Cine-Teatro Rio Maior / C.C. Cartaxo / Teatro das Figuras). Em 2016 cria a instalação sonora Carta a um professor universitário. Em 2017 teve formação em Teatro Coreográfico e Performance Vocal no Panthéatre – França. Em 2019 frequenta curso de Butoh com o professor Tadashi Endo. Conceptualiza e dinamiza laboratórios de teatro para crianças e jovens.
Carlos Sério
Nasceu em Lisboa em 1977. Estudou Guitarra Clássica, Guitarra Eléctrica, Piano, Improvisação, Análise Musical, Composição e História da Música com o Prof. Jorge Lee e Oratória com a Prof. Helena Lee, especializando-se em Jazz e Improvisação. Frequentou a Licenciatura em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa em 1998. Foi instrumentista nas produções de teatro musical Canção de Lisboa (2005) de Filipe la Féria; Hip-Hop Parque (2007) e Piratada à Portuguesa (2008) de Hélder Freire Costa e Marina Mota Produções; Agarra que é Honesto (2009) de Hélder Freire Costa. Como arranjador participou na produção de Marina Mota Isto Agora Vai ou Marcha (2009). Em 2008 cria o projecto de temas originais Carlos Sério Trio, com Pedro Teixeira no baixo e Sérgio Caldeira na bateria. Criou, em parceria com a MIAU Associação Cultural, o ciclo de poesia e música Improvisada Serial Jam. Desde 2010 que leciona as disciplinas de Piano e Guitarra Clássica na Oeiras International School e em Ensino Particular.
Daniela Silva
Licenciada em Teatro, ramo actores pela ESTC. Curso de marinharia pelo Treino de Mar. Curso de Massagem Tui Na e Ayurvedica pela ESMTC. Frequência de Mestrado em Teoria da Literatura, pela FLUL. Participou em criações de Luís Miguel Cintra, Jorge Silva Melo e Tiago Vieira.
Como criadora e atriz, participou nas criações colectivas “As Criadas”, de Jean Jenet, (Teatro do Bolhão, Porto, Teatro da Comuna, Lisboa); “Alice #1”, texto original, (Eka Palace, Xabregas – Lisboa); “Arranjo para Concerto”(Atelier Romântico, Lisboa); e “Flight Recorder – do not open” (Festival Ophelia, Caldas da Rainha e FATAL no Teatro da Politécnica).
Como actriz e dramaturga participou em “Ad Bestias – manual de decoração para sobreviventes”, de Rafaela Jacinto (Mala Voadora, Porto). Como performer participou em “You sct like a little girl”, criação de Isac Graça, em Anjos 70, Lisboa e interveio na Trienal de Arquitectura 2013 com textos de Maria Fusco, no Palácio Pombal, Lisboa.
Em cinema participou em várias curta-metragens “A Perda”, ESTC, de Luiza Seara Cardoso; “De Blue Velvet”, ESTC, de Leandro Martins; “Boomerang” – episódio piloto, realização e direcção de Isac Graça e Bernardo Nabais; “Janela – a queda da maior conspiração”, realização de Francisco Mira Godinho.