O Princípio de um Espectáculo com Guilherme Gomes
No dia seguinte à estreia de “Invocação ao meu corpo”, o encenador Guilherme Gomes passa do papel de moderador a moderado e conversa sobre o seu princípio de um espectáculo.
Director artístico do projecto CRETA, Guilherme Gomes é antes de mais criador. Seja no papel de actor seja, essencialmente, como escritor e encenador, trabalho que tem desenvolvido nos últimos anos no Teatro da Cidade, companhia da qual é membro fundador.
Sobre Guilherme Gomes
Nasceu em Viseu, em 1993. Iniciou-se no projecto PANOS, encenado por Graeme Pulleyn, no Teatro Viriato. Criou os projectos online de divulgação de poesia Odeapessoa e Dizedor. Frequentou a Royal Academy of Dramatic Arts, em Londres, no verão de 2010. Em 2011 ingressa na ESTC, onde se forma no ramo de Actores. Trabalhou com João Mota, Luis Miguel Cintra, Jorge Silva Melo, Giacomo Scalisi, Sónia Barbosa. Cofundou o Teatro da Cidade, escreveu “TOPOGRAFIA” (2017), “que boa ideia, virmos para as montanhas” (2018), que também encenou, “Agora, que o carro do sol já passou” (2018), “Karoshi” (2019), “Lamento de Ciela” (2019), que também encenou. Em 2019 foi-lhe atribuído o prémio Autores SPA, na categoria Teatro – Melhor Texto Português Representado pela peça “Que boa ideia, virmos para as montanhas” do Teatro da Cidade. Desde então, escreveu para cinema e teatro, assumindo o papel de dramaturgo residente no Teatro da Cidade. Frequentou o Mestrado em Sociologia, no ISCTE – IUL. É, desde 2019, coordenador do projecto CRETA – laboratório de criação teatral, um projecto de programação financiado pelo Município de Viseu.