O Princípio de um Espectáculo com Miguel Fragata e Inês Barahona

Miguel Fragata e Inês Barahona criaram alguns dos mais belos e entusiasmantes espectáculos portugueses nos últimos anos. A companhia Formiga Atómica, que dirigem, apresenta-se como uma companhia para pensar as questões contemporâneas, fundando o trabalho para cada espectáculo, num período de pesquisa que o antecede. Apresentam-se regularmente em Portugal, Bélgica e França, tendo feito o espectáculo de abertura do Festival de Avignon em 2018.

Sobre Miguel Fragata

Nasceu no Porto, em 1983. É encenador e ator. Estudou Teatro na ESMAE e na ESTC. Trabalhou com os encenadores Jorge Andrade, Madalena Victorino, Cristina Carvalhal, Catarina Requeijo, Giacomo Scalisi, Rafaela Santos, Gabriel Villela e Agnès Desfosses, entre outros.
Em 2014, fundou a Formiga Atómica, companhia de Teatro que dirige e na qual concebeu e encenou espetáculos sobre questões contemporâneas, destinados a todos os públicos.
Os seus projetos são habitualmente antecedidos por períodos de pesquisa motivados pelos temas e/ou públicos que abordam. Entre as suas criações, destacam-se Fake, Montanha-Russa, A Caminhada dos Elefantes, Do Bosque para o Mundo, The Wall e A Visita Escocesa.
Os seus espetáculos têm sido apresentados em teatros e festivais por todo o território nacional, Espanha, França, Bélgica, Alemanha e Suíça.
Colabora regularmente com a Orfeu Negro na criação de leituras encenadas.
É autor, juntamente com Inês Barahona e Mariana Malhão, do livro “Ciclone – Diário de uma Montanha-Russa”, editado pela Orfeu Negro e vencedor do prémio SPA na categoria de melhor livro infanto-juvenil 2020.

Sobre Inês Barahona

Nasceu em Lisboa, em 1977. Licenciada em Filosofia. Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras (Universidade de Lisboa).
Ingressou no Centro de Pedagogia e Animação, do Centro Cultural de Belém, em 2005, sob a direção de Madalena Victorino, onde desenvolveu projectos de relação entre as artes e a educação para público escolar, familiar e especializado. Desenvolveu, em 2008, com Madalena Victorino e Rita Batista, para a Direção-Geral das Artes, “O Livro Escuro e Claro”, cuja distribuição acompanhou em 2012, dando formação a equipas e professores. Colaborou ainda na conceção da exposição “Uma Carta Coreográfica” da autoria
de Madalena Victorino, para a Direção-Geral das Artes.
Integrou a equipa de Giacomo Scalisi, vertentes de Produção e Relação com a Comunidade, na inauguração do Teatro Municipal de Portimão, em 2008.
Trabalha em áreas como a escrita e a dramaturgia, com Madalena Victorino (“Caruma” e “Vale”), Giacomo Scalisi (“Teatro das Compras”), Teatro Regional da Serra de Montemuro (“Sem Sentido”) e Catarina Requeijo (assistência de encenação ao espectáculo “Amarelo”, texto de “A Grande Corrida” e de “Muita Tralha, Pouca Tralha”). Encenou, em 2012, o espectáculo “A Verdadeira História do Teatro”, para o Teatro Maria Matos, em 2013, “A Verdadeira História da Ciência”, para a Fundação Calouste Gulbenkian.
Fundou, em 2014, a companhia FORMIGA ATÓMICA com Miguel Fragata, com quem co-criou os espectáculos “A Caminhada dos Elefantes” (2013); “The Wall” (2015); “A Visita Escocesa” e “Do Bosque para o Mundo” (2016), “Montanha-Russa” (2018) e “Fake” (2020), ocupando-se da escrita dos textos.
É autora, juntamente com Miguel Fragata e Mariana Malhão, do livro “Ciclone – Diário de uma Montanha-Russa”, editado pela Orfeu Negro e vencedor do prémio SPA na categoria de melhor livro infanto-juvenil 2020, um texto que resultou do espectáculo “Montanha-Russa”.
Deu formação na área da escrita a professores e adultos, no Sou – Movimento e Arte, Fundação C. Gulbenkian e Circolando.