O Lugar De Onde Se Ouve

Recomendamos que estes episódios sejam escutados com headphones.

Nascido na edição de 2020, O Lugar de Onde se Ouve propõe um exercício simples de imaginação: por sugestão de um conteúdo áudio, habitar lugares reais com histórias e personagens inventadas.

Novos episódios

Clara regressa a Viseu, após algum tempo de ausência, e encontra a cidade sitiada. Na sequência da queda do edifício da Segurança Social, os habitantes de fora dos muros, condenados à escassez, à seca e à fome, ameaçam tomar o centro, onde Clara tem um quarto – um enorme privilégio. E é então que se confronta com a escolha: quando o mundo se divide, de que lado escolhemos ficar?

Texto: Inês Barahona
Interpretação: Clara Spormann
Sonorização e edição: Dennis Xavier
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)

Uma cidade vazia de gente, como se todos tivessem decidido partir ao mesmo tempo. E deixaram para trás as suas coisas largadas pelos passeios e ruas de Viseu: malas, documentos, relógios, chaves, telemóveis, embalagens de pastilha elástica, moedas, sacos de compras, peluches, mapas, pensos rápidos, livros, remédios, roupas. E uma única pessoa.

Texto: Alex Cassal
Interpretação: Jorgette Dumby
Sonorização e edição: Dennis Xavier
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Citações: “Killing an arab” de The Cure, “O Estrangeiro” de Caetano Veloso e “Cartilha da cura” de Ana Cristina César
Ilustração: L Filipe dos Santos
Agradecimentos: Joana Frazão, Catarina Saraiva e Alexandre Valinho Gigas

Rui Pina Coelho escreveu um conjunto de telegramas de voz, no segundo episódio de “O Lugar de Onde se Ouve” desta temporada.

Texto: Rui Pina Coelho
Interpretação: Joana Martins
Sonorização e edição: Dennis Xavier
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Ilustração: L Filipe dos Santos

Na Taberna Dona Maria, uma cliente fiel rememora, entre um e outro gole de sua mini, alguns momentos de sua extraordinária estadia em Viseu.

Texto: Keli Freitas
Interpretação: Sónia Barbosa
Sonorização e edição: Dennis Xavier
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Ilustração: L Filipe dos Santos

Autores convidados

Depois de habitar os Claustros da Sé de Viseu, a Cava de Viriato, e a Mata do Fontelo, em 2021 convidamos quatro dramaturgos portugueses a visitar Viseu, escolher lugares reais, e habitá-los com a imaginação. Conheça-os aqui.

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Primeira temporada (2020)

Regressamos à Mata do Fontelo, em Viseu. “Já não estamos lá mas é como se nunca tivéssemos saído” – Parte 3, da companhia Mochos no Telhado, convida-nos a revisitar esta histórica mata viseense para, embalados pelas vozes dos protagonistas, preenchermos o lugar de memórias. “O Lugar de Onde se Ouve” deve ser ouvido, sempre que possível, no lugar onde a cena se passa.

Criação: Mochos no Telhado
Texto e Interpretação: Dennis Xavier e Sofia Moura
Sonorização: Dennis Xavier
Introdução: Ana Seia de Matos (voz); Sérgio Delgado (mistura)
Ilustração: L Filipe dos Santos

Na Cava de Viriato, onde a bruma apaga as biografias, transformando tudo num anonimato silencioso, um homem visita o espaço com o corpo de outro, um estranho que não sacode as memórias que caem das folhas. A maldição de um herói é ser transformado em pedra.

Texto de Ricardo Cabaça
Interpretação de Pedro Filipe Mendes
Sonorizado e editado por Sérgio Delgado
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Ilustração: L FIlipe dos Santos
Este episódio foi uma oferta da Companhia 33 Ânimos

Regressamos à Mata do Fontelo, em Viseu. “Já não estamos lá mas é como se nunca tivéssemos saído” – Parte 2, da companhia Mochos no Telhado, convida-nos a revisitar esta histórica mata viseense para, embalados pela voz do protagonista, preenchermos o lugar de memórias. “O Lugar de Onde se Ouve” deve ser ouvido, sempre que possível, no lugar onde a cena se passa.

Criação: Mochos no Telhado
Texto, interpretação e sonorização: Dennis Xavier
Participação: Sofia Moura
Introdução: Ana Seia de Matos (voz); Sérgio Delgado (mistura)
Ilustração: L Filipe dos Santos

Um quarto com uma janela para paisagens distantes. “Caribe”, de Raquel Castro mostra-nos o conflito de quem, nunca saindo do quarto, ambiciona pisar o suave areal de uma praia distante.

Texto e Interpretação de Raquel Castro
Sonorizado e editado por Sérgio Delgado
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Ilustração: L Filipe dos Santos
Agradecimentos: Pedro Costa

Os claustros da Sé de Viseu são o palco de um encontro entre uma mulher e um estranho violinista que lhe pede toda a sua atenção: ela conta-nos como a canção tocada por ele a salva e condena ao mesmo tempo.

Texto de Guilherme Gomes
Interpretado por Nídia Roque
Sonorizado e editado por Sérgio Delgado
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Ilustração: corcoise.net

Num canto, num canto do quarto, num canto do mundo, num canto. Uma voz num canto, a anunciar todo o potencial do seu movimento. “Nada mais curioso do que estar no canto do quarto” é sobre o conflito entre a conquista do nosso canto e a sede do mundo inteiro.

Texto de João Cachola
Interpretado por Roberto Terra
Sonorizado e editado por Sérgio Delgado
Introdução: Ana Seia de Matos (voz)
Ilustração: corcoise.net

É na Mata do Fontelo, em Viseu. “Já não estamos lá mas é como se nunca tivéssemos saído”, da companhia Mochos no Telhado, convida-nos a escolher um lugar nesta histórica mata viseense para, embalados pela voz da protagonista, preenchermos o lugar de memórias. “O Lugar de Onde se Ouve” deve ser ouvido, sempre que possível, no lugar onde a cena se passa.

Criação: Mochos no Telhado
Texto e interpretação: Sofia Moura
Desenho de som: Dennis Xavier
Introdução: Ana Seia de Matos (voz); Sérgio Delgado (mistura)
Ilustração: corcoise.net