O Princípio de um Espectáculo com Cristóvão Cunha

No seguimento dos encontros que o ano passado tivemos com Luis Miguel Cintra e Bruno Bravo, este ano convidamos criadores de teatro a falar sobre as suas metodologias e as ideias.

Cristóvão Cunha é desenhador de luz, mas o seu papel na criação de espectáculos vai mais fundo do que isto, tendo estado na fundação de projectos como a Ritual de Domingo. Convidamo-lo para falar em CRETA sobre o que é o princípio de um espectáculo.

A conversa será moderada por Guilherme Gomes.

Sobre Cristóvão Cunha

Licenciado em Comunicação Social na ESEV, tem o curso de Comunicación Audiovisual na Facultad de Ciencias Sociales e de Animación Sociocultural da Universidad de Salamanca. Cineclubista convicto, foi presidente do Cine Clube de Viseu (agora na Assembleia Geral) e esteve envolvido como actor no Teatro da Academia e desenho de luz (grupo universitário) em Viseu, prémio melhor obra teatro FATAL 2012. Membro fundador do Fórum Nacional Teatro Universitário 1999.

Inicia o percurso profissional como técnico de luz no Teatro Viriato, e actualmente é coordenador técnico nas digressões nacional e internacional de Um Solo para a Sociedade e Last da Companhia Paulo Ribeiro, direcção técnica dos Jardins Efémeros, de Happy Island da Dançando com a Diferença & LaRibot, Syn.Tropia da MaoSimao, Fit (IN) de Yola Pinto e João de Brito. Participou em algumas datas na digressão de Bacantes de Marlene Freitas,  EggShells e Adorabilis de Jonas & Lander.e em espectáculos da Produções Independentes

Fez desenho de luz para Sónia Barbosa, Miguel Castro Caldas, Ricardo Vaz Trindade, Teatro do Vestido, Paulo Ribeiro (melhor coreografia SPA 2011), Madelena Vitorino (melhor coreografia SPA 2010), Circolando (da qual foi director técnico e desenhador de luz de 2006 a 2011, prémio público Festival de Almada 2008 e prémio SPA 2009 melhor cenografia), John Mowat, Romulus Neagu, Patrick Muryes, Ferloscardo, Yola Pinto, Emanuela Guaiana, Pieter Michael Dietz, Giacomo Scalisi, Jorge Fraga, Claudio Hauchman, Nuno Nunes, Gira Sol Azul, Marta Pazos, Rui Catalão, Leonor Keil (coreografias Olga Roriz e Tânia Carvalho), Amarelo Silvestre, João Cardoso, Graeme Pullyen, entre outros. Como director técnico dos “Jardins Efémeros” fez a iluminação de para Filho da Mãe, Sensible Soccers, Tiago Pereira, @C (Pedro Tudela), Dictaphone, Tó Trips, Nils Frahm, Rauelsson, Norberto Lobo, William Basinski e Gonçalo Gonçalves. Em 2013 elaborou “Sinos de Luz” com organização do Município de Viseu, uma instalação nos campanários das igrejas da cidade e em 2017 fez a iluminação do concerto homenagem a Dina (S. Luiz, Rivoli e Tivoli no Vodafone Mexefest)

A par dos trabalhos como desenhador de luz, é também encenador e director artístico do festival “Palco para dois ou Menos” pela associação NACO em Oliveirinha, Carregal do Sal desde 2006; foi formador no módulo “Iluminação” do curso de Animação Cultural da Escola Superior de Educação de Viseu, Escola Superior de Educação de Bragança, bem como num workshop intitulado “Do vazio à luz em si” orientado já para a Câmara Municipal de Viseu e Associação Orpheu de Águeda. Recentemente foi formador de “Rider Técnicos” pela ArtemRede. Membro fundador da associação Ritual de Domingo, da qual é Vice-Presidente, Produtor Executivo e Desenhador de Luz. É também membro do grupo de trabalho de desenhadores de luz associados ao sindicato Cenas-Te. Em 2020, durante a pandemia, engarrafou o seu primeiro vinho em parceria com o irão Henrique Cunha.

Na Quinta da Cruz - Centro de Arte Contemporânea, Viseu